Existencialismo é um termo usado para designar a filosofia de pensadores que se preocupam com a existência finita do homem no mundo, descartando questões metafísicas como a imortalidade e a transcendência. Como é aplicado a filósofos muito diferentes, há quem negue sua existência como escola de pensamento. As pessoas mais identificadas com o existencialismo são os dois filósofos franceses Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). O existencialismo é um movimento do século XX, porém tem fortes raízes na obra de filósofos do século XIX, como Sören Kierkegaard (1813-1855) e Nietzsche.
Os existencialistas rejeitam o princípio do cartesianismo na qual o homem existe porque pensa. Para os existencialistas, o ser humano pensa porque existe. Para eles, a consciência não antecede a experiência. Ela é parte da existência, que é construída com a vivência, o contato com outras pessoas e objetos. O próprio homem cria essa existência em função de seus sentimentos, desejos e, principalmente, de suas ações. Ele se forma a partir de suas escolhas.
Por isso, eles prezam a liberdade e a responsabilidade e rejeitam o conformismo. Para os existencialistas, essa posição estende-se à política. Depois da II Guerra Mundial, o movimento influencia a literatura.
Thales Castro
Referências:
http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/existencialismo.html
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