quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resumo do capitulo 10 ate a pagina 218 do livro – A população do Brasil

Em 1500 os portugueses chegaram ao Brasil e encontraram o povo indígena. Para os europeus os hábitos e costumes dos indígenas eram primitivos e precisavam ser modificados. Com isso, os indígenas deveriam submeter-se á civilização européia. Muitas tribos perderam suas terras e varias culturas desapareceram para sempre

Mas muitos indígenas que conseguiram sobreviver contribuíram decisivamente para a formação cultural da sociedade brasileira. Podemos notar a presença indígena em diversas maneiras como na língua e no alimento.

Os africanos e seus descendentes também foram responsáveis por importante contribuição cultural e social para a formação do Brasil

Os africanos sustentaram a economia brasileira durante grande pare da nossa historia e temos heranças culturais dos afro-descendentes nos alimentos, vestimentas, musicas, etc.

Os brancos também trouxeram hábitos e costumes. Os portugueses foram os primeiros a se fixar no Brasil, depois foram os italianos, espanhóis, poloneses alemães, entre outros

A sociedade brasileira se formou por ter grupos étnicos: os índios, os africanos e os europeus.

Etnia e miscigenação

Etnia é um grupo de pessoas que possuem os mesmos aspectos socioculturais, ou seja, o mesmo modo de vida.

Os indígenas, os negros africanos e os brancos europeus são os principais grupos étnicos presentes na sociedade brasileira. Eles vivem em intensa miscigenação. E essa miscigenação é o principal fator que influi na formação da sociedade brasileira e de sua cultua.

Miscigenação é a mistura de etnias que ocorre quando um homem e uma mulher geram um filho e essa criança terá os traços étnicos da mãe e do pai.

A população no final do século XIX e inicio do XX

Entre os séculos XVI e XIX, as condições de vida dos brasileiros eram bem precárias. Quando existia esgoto, água tratada, medicamentos, só eram acessíveis a uma parcela da elite branca.

Muitos grupos também sofriam discriminação, preconceito e opressão como o grupo das mulheres. Ate as mulheres brancas européias padeciam de limitações.

Muitas davam à luz muitas crianças, por causa que, na época, o numero de filhos de uma família era a medida de sua prosperidade e de sua força.

Eram obrigadas a trabalhar nas lavouras e nos afazeres domésticos, não podiam votar. As mulheres eram secundárias e tinha uma posição submissa na sociedade.

Também existiam pessoas que morriam precocemente. Com 40 ou 50 anos muitas pessoas já tinham muitas doenças que debilitavam ou levavam à morte. Por causa disso, a expectativa de vida era muito baixa.

Expectativa de vida

A expectativa de vida ao nascer é o numero de anos que um individuo provavelmente poderá viver levando em conta suas condições de vida. Por exemplo, se uma pessoa nasceu em 1965, sua expectativa de vida será de 60 anos.

Com o passar do tempo, a medicina evoluiu, as condições de higiene melhoraram e a expectativa de vida aumentou. Hoje a expectativa de vida é de 72 anos.

A baixa expectativa de vida que o Brasil tinha está relacionada com as altas taxas de mortalidade como a infantil e materna.

Taxa de mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil é o numero de crianças que morreram com menos de um ano a cada mil nascidos.

As causas mais comuns de morte precoce eram as péssimas condições de vida dos brasileiros e a morte precoce também resultou no fraco crescimento da população brasileira.

Em 1820, o Brasil possuía 5 milhões de habitantes. Já em 1860 a população cresceu e chegou até 8,5 milhões de habitantes.

A população também pode crescer por meio de dói fatores: a natalidade e a imigração.

Como não houve muita imigração no Brasil, deduz-se que o crescimento de 3,5milhões de habitantes foi por causa do crescimento vegetativo.

Entre 1860 e 1900, a população do Brasil dobrou de 8,5 para 17,5 milhões de habitantes.

Entre esses anos aconteceu o fim da escravidão, em 1888, que obrigou os fazendeiros do café a contratar mão-de-obra para trabalhar em suas lavouras.

Nos tempos da Revolução industrial a Europa atraía a população do campo para as cidades. Com isso, as cidades se transformaram em tumultuadas aglomerações com péssimas condições de vida.

Para não participar desse cenário caótico dessas cidades, vários agricultores sem terra, operários desempregados e burgueses arruinados vieram para o Brasil. Outra coisa que existia nesta época para ajudar na emigração fôramos conflitos que estouraram muitas partes da Europa como no Império Austro-húngaro, Polônia e Rússia.

Esses dois casos, a baixa qualidade de vida na Europa e a promessa de novas oportunidades na America, fizeram com que muitos europeus viessem para o Brasil no fim do século XIX e no inicio do XX.

Os imigrantes

No fim do século XVIII já tinha ocorrido as primeiras imigrações.

Os governantes portugueses, que estavam preocupados em povoar o sul do Brasil, incentivaram os portugueses que viviam no Arquipélago do Açores a imigrarem.

A coroa portuguesa oferecia aos imigrantes, viagem gratuita, arma, ferramentas, gado, cavalos e alimentos por um ano e eles também recebiam uma área de terras incultas para produção de agrícola.

Cerca de 4.000 famílias açorianas aceitaram a oferta ocupando o litoral sul do Brasil deixando marcas em toda cultura local.

Os portugueses

As condições de vida dos portugueses eram péssimas no fim do século XX. Tinha pouca produtividade na agricultura, as indústrias eram raras e a dívida com a Inglaterra era grande.

Vários portugueses vieram para o Brasil por causa disso. Os portugueses e seus descendentes era se concentrava em grande numero no Rio de Janeiro e depois vinha São Paulo.

Podemos reparar a influencia portuguesa de varias maneiras como na culinária e no idioma.

Os alemães

Os alemães imigraram para o Brasil em 1824 e um pequeno grupo ficou no Rio Grande do Sul. Essa região tem influencia pela cultura germânica.

No século XIX, os alemães participaram da colonização do sul do Brasil com outros europeus. O governo brasileiro doou poucos lotes de terra na região sul por causa que necessitavam povoá-la.

A maioria dos lotes entregues aos imigrantes alemães estava em regiões serranas.

Os alemães produziam basicamente alimentos que eram muito escassos no sul do Brasil.

Surgiram muitas cidades de origem alemã como Blumenau, Joinville e Brusque.

Os italianos

A imigração dos italianos foi importante para o Brasil tanto no ponto de vista quantitativo quando culturalmente. Começou a partir de 1870, quando tinha graves conflitos internos e grandes transformações políticas na Itália.

A maioria ficou em São Paulo, principalmente depois de 1888, fim da escravidão. Muitos italianos foram contratados para trabalhar nas fazendas de café substituindo os escravos.

Depois de 1929, quando o ciclo do café foi encerrado, vários italianos foram para capital paulista para trabalhar como operários em fabricas. Outros procuraram o comercio ou profissões urbanas. Podemos notar a influência italiana na cultura paulista, na culinária, nos costumes e no modo de falar.

Outros italianos imigrantes foram para o Sul do Brasil no final do século XIX estimulados pela doação de lotes para a agricultura familiar.

Querendo facilitar e incentivar as imigrações para o Brasil, criaram colônias e cada uma delas era uma extensão de terra em que a área central era ocupada por uma sede administrativa, que abrigava pequenos artesões e comerciantes que ajudaram na autossuficiência da colônia, e por uma igreja.

No centro da colônia, eram distribuídos estradas e caminhos que levavam os lotes de terra aos imigrantes, onde as famílias italianas desenvolveram uma agricultura de subsistência. Depois produziam excedentes de milho, arroz, feijão, trigo e batata para comercializar no Rio Grande do Sul. Mas o cultivo da videira foi o que mais se adaptou às condições naturais da Serra Gaúcha.

Muitas dessas colônias se transformaram em cidades como Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi, e o vinho era o principal derivado da videira que se tornou um produto comum da Serra Gaúcha.

Já em Santa Catarina, muitos dos imigrantes se concentraram em Tubarão, Nova Trento, Criciúma e Urussanga.

Os sírios e os libaneses

Os sírios e os libaneses começaram a imigrar para o Brasil no fim do século XIX por causa das dificuldades econômicas do seu país.

Muitos ficaram em São Paulo e no norte do Brasil.

Sua principal atividade era o comercio e os imigrantes trabalhavam com mascates. Depois se tornaram proprietários de estabelecimentos comerciais fixos e de indústrias.

Hoje existem entre 10 e 15 milhões de sírios e libaneses no Brasil.

Vários imigrantes sírios e libaneses eram rotulados como turcos quando chegaram no Brasil.

Os sírios e libaneses criaram varias ruas e bairros como a Rua 25 de Março em são Paulo e uma rua em Rio de Janeiro chamada Saara.

A cultura árabe é comum em diversos países do norte da África e do Oriente Médio.

Os japoneses.

Os primeiros japoneses vieram para o Brasil em 1908, quando o Japão passava por muitas dificuldades, a baixa produtividade agrícola e a tradicional carência de recursos naturais. A agricultura não produzia o suficiente para alimentar a população e por isso a fome rondava.

Muitos vieram para trabalhar na agricultura e ficaram em São Paulo e Paraná.

Os japoneses que imigraram ajudaram bastante nas atividades agropecuárias do Brasil e desenvolveram novas técnicas do plantio e de produção. Depois da agricultura se encerrar em 1929, muitos foram para São Paulo para trabalhar no comercio e nas indústrias.


Thales Castro

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