Na presença de moléculas, partículas ou micro-organismos estranhos ao corpo (antígenos), uma classe de glóbulos brancos, denominados linfócitos, é responsável por atuar contra a ação desses.
Neste caso, os chamados linfócitos T auxiliadores (CD4) se ligam ao antígeno, permitindo que o agente infeccioso não se espalhe pelo organismo. Além disso, os CD4 ativam dois grupos de linfócitos: os T matadores (CD8) e os B (plasmócitos), enviando informações relacionadas à forma e constituição do elemento estranho para que estes o combatam de forma eficaz; sendo os primeiros responsáveis pela destruição das células infectadas do corpo.
São dos plasmócitos que originam os anticorpos, por meio de processos de ativação e diferenciação. Estes, também chamados de imunoglobulinas, são substâncias de natureza proteica que também se ligam aos antígenos, inativando-os e facilitando sua destruição. Antígeno e anticorpo possuem uma relação de especificidade, ou seja: anticorpos específicos reconhecem as particularidades de determinados corpos estranhos, atuando de forma a neutralizar e combater seus efeitos.
Alguns linfócitos se diferenciarão nas chamadas células de memória, imunizando o organismo em caso de uma nova invasão de determinados antígenos. É baseado neste princípio que as vacinas atuam. Utilizando, geralmente, antígenos isolados de organismos causadores de doenças, ao ser injetada a vacina, esta provoca uma resposta imunitária no organismo, produzindo tais células. Assim, doenças como o sarampo, podem ser prevenidas.
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