Império da África Ocidental (perto do rio Níger), que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Este império foi o segundo mais extenso de três impérios consecutivos, incluindo o do Gana (c. 700-1240) e o do Songhai (séculos XV-XVI). O Império do Mali funcionou como modelo de governação para reinos posteriores depois do seu declínio, nos séculos XV e XVI.
Encontrava-se estrategicamente colocado junto de minas de ouro e de campos férteis para a agricultura próximos do rio Níger. Até meados do século XI, a região estava sob o domínio do Império do Gana. Em 1235, o pequeno Estado de Kangaba, de Sundiata Keita, derrotou o vizinho reino do Soso na Batalha de Kirina. E o seu sucessor criou assim o Império do Mali que a oeste se estendia até ao oceano Atlântico e fazia fronteira a sul com as terras de Bondu e Bambuk, a este ultrapassava o rio Níger e a norte ia até às minas do Sara.
A cidade de Niani terá sido a capital do império, que nos seus tempos áureos era uma confederação de três estados (Mali, Mema e Wagadou) e 12 províncias.
A herança do Mali reflecte-se nas semelhanças culturais entre os povos Mande, sobretudo daqueles que falam malinke, bambara e soninke, e que continuam a ocupar a maior parte da África Ocidental.
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