Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório protéico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope contendo lipídios. Por não apresentarem a maquinaria metabólica que as células vivas possuem para gerar energia bioquímica e utilizá-la, os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois dependem de suas células hospedeiras para se reproduzirem. Fora do ambiente intracelular os vírus são inertes, ou seja, não reagem com outras substâncias. Porém, a capacidade reprodutiva dos vírus é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.
Os vírus são seres tão pequenos - algumas dezenas de vezes menores que as minúsculas bactérias - que não são visíveis ao microscópio comum, mas apenas ao microscópio eletrônico. São seres muito especiais, pois não são formados por células: consequentemente eles não possuem organização celular.
O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bactéria e archaea).
Das 1.739.600 espécies de seres vivos existentes, os vírus representam 3.600 espécies. Realmente os vírus são fantásticos quando se refere a termos de estudo científico, pois são seres especiais, seres acelulares e com pouca quantidade de ácidos nucléicos.
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