Os bandeirantes eram os sertanistas de São Paulo, que, após o início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros procurando riquezas minerais como a prata, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.
Muitas bandeiras eram compostas brancos por índios, caboclos, sendo os brancos que eram os capitães das bandeiras, assim, informa Afonso d'Escragnolle Taunay, citando uma carta do jesuíta Justo Mancila, que na segunda bandeira, a de Nicolau Barreto, em 1602, foi composta de havia 270 portugueses, número elevado, considerando que São Paulo tinha poucos habitantes.
Os caboclos eram os principais elementos do grupo, pois eram a ligação direta entre o colonizador branco (português) e o nativo, o índio, que conhecia as terras. Os bandeirantes paulistas por causa de sua pobreza não podiam adquirir escravos africanos e, por isso, escravizam os indígenas. Além do português, os bandeirantes também falavam o idioma indígena tupi-guarani e com ele deram nomes a vários lugares por onde passaram.
Thales castro
Referências:
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