Desde 1979, a China começou a realizar grandes reformas na sua economia. As lideranças chinesas adotaram perspectivas práticas em muitos problemas políticos e socioeconômicos, e reduziram drasticamente o papel da ideologia na política econômica. A estabilidade política e social, a produtividade econômica, o bem-estar social e o bem-estar do consumidor foram considerados soberanos e indivisíveis. Nestes anos, o governo enfatizou o aumento da renda pessoal e do consumo, e introduziu novos sistemas de gerenciamento para ajudar a aumentar a produtividade. O governo também focou o comércio exterior como um importante veículo de crescimento econômico. Durante a década de 1980, a China tentou combinar a economia planificada com as reformas de mercado para aumentar a produtividade, os padrões de vida e a qualidade tecnológica sem agravar a inflação, o desemprego e os déficits de orçamento. As reformas começaram na agricultura, na indústria, na política fiscal e financeira, nos bancos, no ajuste de preços e nos sistemas de trabalho.
As reformas agrícolas e rurais começaram com grande aumento dos preços dos produtos agrícolas em 1979. Em 1981, as autoridades começaram a desmantelar as fazendas coletivas juntamente com a introdução do sistema de responsabilidade familiar, que transferia a responsabilidade da produção da coletividade para cada família, o que permitiu que cada família tivesse um maior poder de decisão nas atividades agrícolas. Durante aquela época, o número e tamanho dos fúndios privados cresceram, e a maior parte das restrições da venda de produtos agrícolas em mercados livres foi cancelada.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/História_Econômica_da_República_Popular_da_China
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